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Velho Top´tiro grava depoimento sobre o mito da migração dos A´uwé-Xavante de Goiás para Mato-Grosso. |
A Associação Xavante Warã reuniu, nos seus 6 anos de história, um grande volume de material. Este acervo, produzido e organizado com a comunidade da aldeia Abelhinha - Idzô´uhu (Terra Indígena Sangradouro - MT), constitui-se em desenhos e textos de crianças, adultos, velhos; artefatos da cultura material e respectivos usos, processos de fabricação e matérias-primas; documentação em vídeo e cromos sobre os rituais, o cotidiano, o cerrado, depoimentos gravados sobre a história das famílias, entre outros. O acervo possui ainda material selecionado de acordo com as necessidades dos projetos que a Associação Warã desenvolveu, teses, dissertações e artigos relativas aos Xavantes e outras etnias, publicações de outras ONGs e agencias financiadoras, reportagens de imprensa, entrevistas com a comunidade realizadas por pesquisadores, mapas e fotos de satélite da área, relatórios e diagnósticos ambientais e de saúde indígena, entre outros.
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Xavantes trabalham na produção da exposição "Viver a Vida Xavante" |
Cada ação desenvolvida pela Associação tem gerado novos materiais, motivado a pesquisa, o registro e discussão, ampliando o acervo. Portanto, a principal característica do ACERVO WARÃ é sua constante renovação, ampliação e aplicação em ações concretas que contribuam para a preservação da cultura Xavante e do cerrado. A exposição itinerante "Viver a Vida Xavante" é uma das formas de expressão deste acervo. Os recursos museográficos baseiam-se em fotos, artefatos etnográficos, matérias-primas, além de textos explicativos e legendas de autoria dos índios e elaborados pela curadora, a etnóloga Sonia Ferrado Dórta. A exposição passou por montagens na Estação Ciência -USP (1996), no Museu da Cultura da PUC-SP (1997), no Museu Antropológico da UFG-GO (1998) e no Museu Histórico de Jataí (2001).
Exposição Viver a Vida Xavante
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Tseretó trabalhando na produção do site da Associação. |